Biologia na nossa vida

A biologia faz parte do nosso dia a dia, então nada melhor que aprendermos mais, é fácil e gostoso.
Preparado?

domingo, 29 de agosto de 2010

ADAPTAÇÃO DAS PLANTAS E ANIMAIS PARA A CONQUISTA DO AMBIENTE TERRESTRE

Fato marcante na evolução das plantas:
Evoluíram de algas verdes Chlorophyta, Charophyta.
Evidencias: clorofila a e b e B caroteno, parede celular de celulose, reserva de amido.
Essa combinação de características ocorre apenas nas algas verdes.
Grandes problemas iniciais deveriam ser enfrentados pelas plantas no novo ambiente:
Necessidade de água, meios de evitar a perda de água obtida, condução da água pelo corpo da planta, sustentação.
Modificações no esporófito:
Gametófito sustenta o esporófito
Gametófito reduzido - esporófito.
Sistema radicular:
As primeiras plantas possuíam rizóides, resolveu o problema de obtenção de água e nutrientes, exclusivo das plantas vasculares, fixação e absorção.
Algas possuem rizóides
Como evitar que a água absorvida seja perdida para o ambiente?
Cutícula: camada de cera, à prova d’água, impediu que a água absorvida pela planta fosse perdida para o meio ambiente.
Como trocar os gases necessários à respiração e fotossíntese?
Estômatos- poros especializados, nos caules e folhas. Permitiram a entrada de oxigênio e dióxido de carbono para respiração e fotossíntese das plantas.
Como fazer a água e os nutrientes alcançarem partes do corpo da planta distantes da base?
Sistema condutor- transporte de nutrientes e água, transporte dos alimentos fabricados nos órgãos fotossintetizantes.
Briófitas- pequenas, de ambientes úmidos, briófitas derivadas apresentam sistema condutor, mas análogos ao das plantas vasculares.
Sistema condutor simples – aumento da especialização
Permitiu às plantas terrestres atingirem grandes portes.
Como prover a sustentação do corpo nesse novo ambiente?
A habilidade de sintetizar lignina foi um passo importante para o estabelecimento e colonização do novo ambiente pelas planas terrestres.
Primeiras plantas- Cooksonia caledonica primeira planta a colonizar o ambiente terrestre, período Siluriano ca. 440 milhões de anos.
Rhynia gwynne 420 milhões de anos, período Siluriano médio.
Zosterophyllum 408 milhões de anos período Devoniano.
Psilophyton 395 milhões de anos, período Devoniano inferior.
Horneophyton lignieri
Uma característica importante para o sucesso da conquista do ambiente terrestre foi o desenvolvimento de esporos, que dava proteção, condições de tolerar períodos de seca, assim foi possível uma dispersão pelo vento.
Desidratação – surgimento da epiderme, súber e ritidoma.
Sustentação – caule, raiz, colênquima e esclerênquima.
Nutrição – vasos condutores, raízes, folhas.
Reprodução – esporângios e flores.
Respiração – estômatos, lenticelas e pneumatóforos.
Os vertebrados terrestres apareceram no Devoniano superior e se diversificaram durante o Carbonífero. A origem de Tetrápodes a partir de peixes Sarcopterygii se deu entre o Devoniano médio e superior. Características do crânio, dentes e membros são usadas para inferir sobre essa origem.
O próximo estágio na história dos Tetrápodes foi a irradiação em diferentes linhagens e diferentes tipos ecológicos durante o Paleozóico superior e o Mesozóico.
O ovo amniótico com suas membranas extra-embrionárias típicas é um caráter derivado compartilhado que distingue os não-amniotas dos amniotas. Os primeiros amniotas eram animais pequenos e seu aparecimento coincidiu com a principal irradiação dos insetos terrestres do Carbonífero.
Os invertebrados:
Gastrópodes e artrópodes – de todos os invertebrados terrestres, os que mais tiveram êxito foram os artrópodes, principalmente os insetos. Os gastrópodes possuem envoltórios calcários e são pulmonados. Os artrópodes apresentam exoesqueleto quitinoso e traquéias. O fóssil mais antigo encontrado é de um aracnídeo e data do Siluriano. O primeiro inseto com asas encontrado, data do Carbonífero.
Anfíbios
Devoniano superior – os primeiros anfíbios tinham problemas com a reprodução, retenção de água, respiração e locomoção. Provém de peixes com nadadeiras lobadas com ossos e musculatura interna, bexiga natatória como pulmão (Dipnóicos). Acredita-se que a procura de outros lagos em períodos de estiagem e fuga de predadores tenham conduzido os primeiros anfíbios e também nichos vazios, no período Carbonífero com grandes florestas e abundância de alimento. Os anfíbios tiveram grande desenvolvimento durante o Carbonífero (Ichthyostega) e Permiano, tendo seu declínio no final do Triássico devido a problemas como sua dependência de água para reprodução, pele fina, úmida e permeável aos gases e são amniotas. Com isso, estes animais não tiveram uma grande irradiação adaptativa.
Répteis
Surgem no Carbonífero superior com grande irradiação adaptativa no Permiano. Possuíam pele com carapaças, escamas e placas córneas, que auxiliam na impermeabilização, permitindo uma proteção contra o atrito durante a locomoção e para evitar que o ambiente seco, o vento e o sol desidratem o corpo. A respiração pulmonar possibilitou a respiração em ambiente gasoso. Apresentavam esqueleto mais forte, com sistema muscular mais complexo e sistema nervoso central mais desenvolvido. O desenvolvimento destes três sistemas possibilitou o equilíbrio e a sustentação do animal em ambiente terrestre. Os répteis possuem uma excreção urinária concentrada, esta adaptação se fez necessária para evitar a perda de grande quantidade de água. Eliminam principalmente ácido úrico, que é menos tóxico que a amônia e a uréia, podendo ser excretado sob forma de cristais insolúveis. A reprodução com fecundação interna, desenvolvimento direto, ovos com casca e anexos embrionários. A cópula pode ocorrer em ambiente aquoso ou terrestre. A desova ocorre no ambiente terrestre e os filhotes saem dos ovos com a forma adulta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário